A Princesa dos Malditos
Outubro 20, 2008
Acabamos por fazer aquilo que ela entendeu como amor. Eu entendi como uma função corporal equivoca e desadequada. Mas dando-lhe as rédeas da situação ela rapidamente tomou controlo como sempre fazia em qualquer situação e obliquo-se automaticamente fazendo-me testemunha involuntária da sordidez feminina, da sua vulgarização por oposto à sua aparência. Quanto mais angelical mais diabólica. Perversa nos seus pélvicos movimentos. Insaciável, sugar-me-ia para dentro dela se a biologia o permitisse. Ávida de prazer e de mim. Queria-me dentro dela para sempre fazendo-me desistir de existir para nunca mais lhe fugir do amplexo vampírico que a tornava a princesa dos malditos.