Sufjan Stevens - Chicago
Fevereiro 29, 2008
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Fevereiro 29, 2008
Fevereiro 27, 2008
Suspeito um sentimento crescente dentro de mim. Insurrecto, florescido num fragmento deserto de vida. Não sei como ou de onde surgiu. Mas agora não sei o que fazer.
Esforço-me muito. Muito mesmo para não deixar ninguém chegar perto de mim. Não posso de forma alguma incorrer no crime de me apaixonar. Não posso, pura e simplesmente não posso.
Mas os teus olhos de cristal lazuli conquistaram o meu cárcere de granito. Agora não sei o que fazer com o teu sorriso de porcelana chinesa que por muito que eu não queira me aquece o coração e me leva para longe, para terras distantes de calor e fruta, de paixão fervida em lençóis de veludo e acompanhado pelo teu beijo que eu me esforço muito para não querer.
Tenho de resistir. Como foi isto acontecer? Como foi possível? Logo a mim. Eremita no meu modo de vida, escondido fundo, profundo dentro de mim.
Chegaste e abalroaste a minha vida com o teu carinho inocente, com o teu jeito de pomba com um grão na asa, desprotegida, plena. E agora o que faço a minha vida?
Passo os dias a contar os minutos em que não penso em ti e chego ao fim do dia com as mãos vazias.
Fevereiro 12, 2008
Gostava de saber onde estás. Gostava de poder partilhar um abraço contigo. Fazes-me falta. Não sei o que fazer. Não sei onde estás, não sei como estás e no entanto quero estar contigo. Sinto um aperto dentro de mim como se a tua ausência me asfixiasse lentamente. Falta-me a combustão etérea do teu beijo. Julgo ver-te em todo lado sem no entanto te poder tocar. Os meus olhos pregam-me partidas às quais sinto que não vou conseguir sobreviver. Gostava que uma vez, pelo menos uma vez a tua imagem fosse real, voltar a ver-te sorrir para mim e ouvir-te dizer que está tudo bem, que estamos juntos outra vez. Gostava de saber onde estás. Gostava de te ver feliz. Não sei se já te disse, julgo que sim, mas fazes-me falta
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