Abraça-me.
Janeiro 30, 2011
Abraça-me.
Crava fundo em mim as formas do desejo.
Fico, maré ante maré à espera da revolta.
Suga, abstêm-me inerte em uma fissura de azul.
Sem nexo, sem tom, destino múltiplo de marfim.
Sigo por ti, só para ti, púbis.
Sangue, carne, fogo.
É teu esse mundo imenso em que me perco.
Quero mais e mais e mais de ti solitário.
Antes que me fujas escondida na frase do adeus.