Saturno.
Dezembro 16, 2012
Às vezes dou comigo a pensar na tua boca.
E na ansiedade de não lhe conhecer o sabor.
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Dezembro 16, 2012
Às vezes dou comigo a pensar na tua boca.
E na ansiedade de não lhe conhecer o sabor.
Dezembro 09, 2012
Conchas, conchinhas pequenos habitantes do mar. E eu que me pergunto o que existirá debaixo das ondas. Segredos enrolados no papiro da rebentação. Desenrolam-se por um segundo, recolhem e ninguém se questiona. Ninguém procura saber, encontrar.
Dezembro 02, 2012
Há muito morto naquela praia de Angola onde a minha alma ficou. Tacteando o areal à procura de pedaços de gente com esperança na vida.
Dizem que enquanto há vida há esperança. Será que enquanto há esperança há vida?
A morte caminha lentamente procurando colher este corpo partido. Esta alma exausta do sofrer constante. Cada um morre aos poucos dentro de si. É a inexorável caminhada do condenado.
Mas afinal a quem foi prometido viver para sempre? A quem foram prometidas as praias de Angola?
As coisas que os homens fazem os homens fazer a outros homens.
Mas, no fim, a voz do medo não vive para sempre numa alma livre.
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