Um Fósforo Aceso.
Janeiro 29, 2016
21. Joana aparece do nada com um balde cheio de gasolina. Arranca o manuscrito das mãos relutantes de pedro e joga-o no balde de sónia. Das minhas mãos surge um fósforo aceso. Não sei bem o que estou a fazer.
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Janeiro 29, 2016
21. Joana aparece do nada com um balde cheio de gasolina. Arranca o manuscrito das mãos relutantes de pedro e joga-o no balde de sónia. Das minhas mãos surge um fósforo aceso. Não sei bem o que estou a fazer.
Janeiro 28, 2016
20. Sónia volta pairando pela sala vestida de nudez e pedro perde fôlego por
momentos. Sónia afinal é real. Ela não dá pela presença de pedro. Será que pedro existe? Pedro tira da mala um molho de folhas a que ele chama de:” O Rapaz que se Perdeu Dela.” Quando vejo as folhas apetece-me cortar os pulsos e derramar o sangue sobre as folhas dissolvendo-me gradualmente até deixar de existir para gáudio de quem lê.
Janeiro 27, 2016
19. Pedro entra pela porta entreaberta. Navega o cenário de guerra sem dizer uma palavra. Calças pretas vincadas a preceito, um polo Lacoste da feira e uma expressão de incerteza. Trás as provas do manuscrito numa mala de cabedal. Logo agora que não me apetece falar de letras.
Janeiro 26, 2016
18. No sonho são duas irmãs. Não são irmãs, são almas gémeas. Serão pessoas diferentes? Serão pessoas iguais? Não consigo perceber o porquê da confusão. Qual das duas existe neste plano de desilusão? Estarei a dormir? Talvez seja eu que pertenço ao pesadelo de alguém e ao acordar consiga finalmente deixar de existir.
Janeiro 25, 2016
17. Sónia passa através de mim. Não sei se estou a ver um fantasma. Ou se estou a delirar. Acho que confundo a realidade com a fantasia. A memória caiu-me ao chão partindo-se em duas. Sónia e joana.
Janeiro 22, 2016
16. Estamos no inverno e sinto a vontade de sair, andar à chuva, perder-me. Apetece-me um casaco quente. Apetece-me não dar explicações a ninguém. Apetece-me um beijo da joana.
Janeiro 21, 2016
15. Sónia desliga os bicos do fogão e pergunta como será morrer? Existirá dor depois da morte? Ou o universo nos preparará uma existência eterna, mergulhada da dor? Entramos e saímos da vida como quem entra e sai de um pesadelo.
Janeiro 20, 2016
14. Sónia levanta-se e das suas costas gotejam lágrimas de sangue. Gotas vermelhas, gradas, escorrem onde os vidros perfuraram a sua pele. Parece também não sentir. O que eu estarei a fazer a quem me rodeia?
Janeiro 19, 2016
13. No seu beijo a sensação de que posso falhar. Que o nosso amor é incondicional. Que não lhe preciso provar nada mais do que o eterno retorno deste carinho que cresce e cresce e nunca mais acaba.
Janeiro 18, 2016
12. Lembro-me de joana chegar nas tardes de inverno e encontrar-me a lutar com as ferramentas da escrita. Soterrado por palavras, incongruências, pensamentos e sensações, ideias e dúvidas. Porque duvido da minha própria incompetência?
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