A Imensidão do Teu Existir.
Março 08, 2015
Sempre os minutos passam neste regaço infinito. Olho as fugazes marés de fôlego que se perde neste peito insular. Não vejo a luz da alma que passa pela fresta infinita do destino. Sobre mim nenhuma luz me impede de te procurar no frio da noite como porto de abrigo neste fresco matinal de carinho.
O vento sopra me folhas de Outono como palavras hipnóticas em que a ti pertenço. Voo na imensidão do teu existir e mergulho no álcool vivido do teu corpo.
Procuro vividamente os teus dedos adormecidos no fresco da madrugada e o teu fôlego expressa a paz eterna do viver em absoluto. Quem serei eu senão um beija flor em pleno voo pairando em volta do teu néctar. E dele viver como se cada beijo fosse o último.