Agora podemos falar de tudo.
Julho 11, 2016
Os seus dedos apertam a minha garganta impedindo o suicídio. Como seria bom morrer e não mais sofrer à procura do santo graal da congruência. Onde finalmente pudesse encontrar as palavras que definissem a vida.
Pelo canto do olho, ouço o cantigo colorido de joana a sair do seu quadro e o fantasma quase transparente de sónia a atravessar por dentro deste pedro que me cerca e oprime. Agora podemos falar de tudo. Tudo vai ficar bem.