Cafuné
Maio 31, 2015
Chega a noite fresca e sob o lençol suspiras enquanto os meus dedos se enlaçam suavemente em volta dos teus cabelos. Ao gentil toque cada nervo se arrepia naquele toca que não toca, naquele roça que não roça. Os minutos se alongam lentos no desejo que este momento dure para sempre. E eu, perdido no teu prazer, continuo pela noite dentro a ouvir o teu suspiro como se este cafuné fosse o último.