Caleidoscópio.
Julho 12, 2016
Tenho vergonha de mim. Tudo o que sai de mim são apenas resquícios de sonho quebrados num caleidoscópio. Numa figura fractal que não consigo reconstituir. Perco-me tentando lembrar-me. Como seria lembrar de como tudo começou? Não quero desperdiçar o que resta da minha vida.
Ao longe procuro pelos dedos de sónia. Que passa por mim de lágrimas nos olhos. Enquanto a mão de pedro a cada segundo aperta em constrição o nó que se forma na minha garganta.