Entre Nós Nunca Houve Tempo De Morrer.
Dezembro 19, 2016
Fiquei inquirido sobre mim como seria possível existir uma falha no argumento do sofrimento. Como poderia existir uma salvação sem a permanente e imemorável deploração do corpo, o definhar da personalidade em sofrimentos agreste de solidão e entorpecimento pela dor irrevogável do desperto. Como poderia existir neste plano do universo uma réstia de esperança dentro de um sorriso momentâneo. Como um olhar, um momento partilhado poderia revolucionar uma vida inteira e dentro de si criar um mundo novo, uma gestação sublime do crime de amar.
Perto de mim surgiam uns dedos que procuravam a minha mão nos acessos febris do delírio. Havia em si a opção de não sofrer, um mundo novo, deferente surge a cada segundo esperando que tenhamos a ousadia de o enfrentar e cumprir. Deixar o desejo da tentação comunicar com a parte insondável da alegria que definha no nosso coração e deixa la germinar em rebentos, em lancinantes rasgos de luz que permeia tudo e todos com a promessa eterna e fugaz da felicidade.
Cada discurso floresce como pétalas que nos vogam a superfície do conhecimento. Umas tocam-nos de leve outras entram pelas frestas hipnóticas da amente e revogam todo o sentido de existir. Entre nós nunca ouve o tempo de morrer. Apenas a totalidade do sentir no amago agreste das noções. Os nexos abrangem em pétalas que voam coloridas pela perspicácia do prazer e nunca nos deixa sozinhos a merce da inercia da imaginação.
Pequenos sopros sofrem as desventuras de serem mal interpretados. de lhes darem sentidos que não tinham, figuras de estilo diferentes que nascem e renascem dentro do recipiente da mensagem e são interpretados apenas de acordo com a paisagem que existe dentro dele e não com o sentido que as viu nascer. O que interessa em todos nos e o destino e não a origem. Todas as palavras do mundo não chegam para exemplificar ideias tao magmáticas que incineram todas as noções existe tentes.