Existência Nula.
Julho 19, 2015
A cada passo caio. Levanto-me agarrado a umas paredes de mãos que não conheço. Tateio num incessante apalpar que agarra coisa nenhuma.
Percorro neste labirinto onde perdura o vácuo e nada encontro nesta existência nula. O meu gesto ninguém vê, ninguém ouve. Pergunto me se existe mais alguém ou estaria sozinho?
Um solitário estigma carnal quer ao sarar definha, desaparece, morre sem deixar a cicatriz de uma qualquer recordação.