Intermitências da consciência.
Abril 05, 2015
Tem dias em que te procuro nas intermitências da consciência. São como assaltos do espírito solene em que vivo na esperança de te encontrar em mim.
O peito arfante, sem fôlego, procura o seu beijo saciante e pelo regaço da pele ferve o toque de um viver infinito. Em ti tudo se dissolve em gestos de calor e paixão.
Aquele abraço que chega. O aperto no coração que se relaxa e o aconchego de finalmente chegar ao único lugar do mundo onde se pode encontrar a razão de ser.