Labirinto de Náusea.
Julho 26, 2015
Sempre aquela mágoa que me assusta. Uma fina dor que cresce, que alastra suavemente pelos interstícios da alma. Dissolve lentamente toda a vontade, todo o discernimento.
É como uma morte interior que fere e nunca se alcança. Deixa-se de existir por dentro nesta casca sólida da rotina.
E só se a liberdade surgisse como um maremoto e destruísse as paredes férreas desta realidade atroz é que talvez pudesse emergir vitorioso deste labirinto de náusea que nos leva à loucura.