Monike.
Março 01, 2015
Monike levantou-se da cama embriagada pelo sono. A janela semiaberta deixa entrar o corricar dos sons da rua. A manhã está quase a chegar. Eduard ainda não. Ele tinha prometido.
Ela sabia com quem ele estava mas sempre quis acreditar que num mundo perfeito ele seria só seu. Finalmente no fim da madrugada resolve abrir a garrafa de vinho que deviam ter aberto os dois.
Esperou por ele, vestiu-se, arranjou-se. Preparou um jantar memorável ao mínimo detalhe. Apenas queria agradar. As horas passaram e chegou a conclusão que ele talvez já só viesse dormir. Despiu-se e pensou como seria o toque da sua pele na dele. Lembrou-se como o perfume de Eduard a aquecia por dentro. Adormeceu acompanhada pela fantasia.
E agora depois do jantar arrefecido, da cama desfeita e do vinho aberto a campainha toca.
Monike encheu o copo com o resto do vinho, abriu a janela de par em par e deitou-se na cama. A porta ficou fechada.