O infinito prescrever das letras.
Agosto 18, 2016
As pegadas de joana são como borboletas de areia que vogam a espuma delinquente das ondas. Sinto crescer dentro de mim as raízes etéreas de um final feliz. Um espectro mortal no infinito prescrever das letras.
Ao longe na fotografia surgem imagens de tertúlias debaixo dos abetos. Uma magnólia em tons de sépia surge ondulante ao cantor do vento. O que é que eu sei? Quem é que eu penso que sou?
Dentro do manuscrito tudo é dor e esquecimento. Uma utopia disforme, compulsiva, permeada por um eterno retorno de sofrimento. As letras não distinguem um sofrimento de outro.