O pórtico do céu.
Agosto 10, 2016
No céu do teto abre-se uma porta para uma outra dimensão, onde seremos julgados pelo crime do niilismo estético. Para os demais a paz é um país longínquo, apagado dos mapas roçados de uma memória imberbe.
Quero ser eu. Quero chegar ao ponto em que nada mais se sobreponha à necessidade vítrea de encontrar a minha pessoa. Algures dentro de mim eu sei que existo.
O pórtico do céu é um mundo novo onde as pinceladas em tons de vermelho revelam um mundo onde nenhum de nós viveu. As imagens vão e vêm como metáforas aladas, banhadas por um espírito de luz. Na penumbra indistinta chegam a mim os beijos perdidos de um passado desconhecido.