Sorte moribunda.
Março 29, 2015
A cada desespero solene em que navego os áis da sorte moribunda. Fico sempre em sentido na amargura celebrada desta fatalidade interrompida.
A cada gota cadente sobeja o desejo de sentir o frio sob os pés molhados deste andar sem fim. Procuro no escuro na ponta de dedos intocáveis o objecto indefinido que me dissolva em augúrios.
Para sempre serei o todo eu num mundo que não me compreende ou aceita. E nesse deserto surreal do viver na fronte agreste da obsolescência que me distingo como alma de um viver premente.