Todos os fantasmas surgem de uma vez.
Julho 13, 2016
Perco as forças, a consciência, desmaio. Dentro de mim sinto-me a desfalecer. É como se a explosão que destruiu o manuscrito existisse apenas dentro de mim e a cada segundo sinto que vai explodir outra vez.
Uma e outra vez, volta esta dor de desespero. Os meus olhos começam a deixar de focar e tudo se transforma numa névoa espessa. Todos os fantasmas surgem de uma vez. Entram e saem da música que os pinceis de sónia tocam na tela.