Unos.
Agosto 16, 2015
Voltas-te na maré calcaria do sono e perto de mim floresces ambígua num desabrochar florido. Cada gesto um beijo meu. E tu perdida nesse jardim de miasmas soporíferos respondes-me com um adeus em suspiro.
Quem sou eu senão uma alma flutuante, perdida, gravitando solenemente em teu redor. Preso para toda a eternidade ao teu amplexo gravítico.
E dele viver até que na síncope nos tornemos unos.